Resenha | Dirty Dancing


Olá pessoal! Bom, alguns dias atrás resolvi ouvir algumas músicas dos anos 80 e lembrei desse clássico do cinema, um grande ícone da cultura pop. Apenas assisti algumas vezes quando pequena, e não lembrava direito como era a história... Apenas da cena final. Então, decidi assistir novamente e olhem: não me arrependi nem sequer um segundo!




Título: Dirty Dancing - Ritmo Quente
Título Original: Dirty Dancing
Gênero: Romance/Musical
Direção: Emile Ardolino
Roteiro: Eleanor Bergstein
Ano: 1987
Nota: 5/5


Sinopse: É verão, 1963. Frances "Baby" Houseman é uma garota idealista de 17 anos em férias com os pais num hotel de veraneio. Numa noite, enquanto conhece o local, é atraída por uma música vinda do alojamento dos empregados. Lá conhece Johnny, o instrutor de dança do hotel, tão experiente na vida quanto a inocência de Baby, tornando-a sua aluna preferida, tanto na dança quanto no amor.

 O filme conta a história de um amor que surgiu da dança e do desejo de ajudar o outro. Pode soar clichê no início: uma garota estudiosa, de família tradicional se apaixonar por um homem charmoso e bonito, com ar de bad boy... Bem, é mais que isso, meus amigos. 

A história só começa desenrolar a partir do choque social, quando Baby entra na festa dos funcionários do hotel, aonde foi com sua família passar as férias. Transformando, o que no início foi espanto, em admiração ao ver pela primeira vez uma forma de dançar totalmente livre, fora da mesmice e sem pudor; e o centro dessa admiração é Johnny Castle, instrutor de dança do hotel, um homem que vê o mundo de forma realista e até mesmo um pouco amarga, resultados de uma vida dura, solitária e insegura.






 









Com sua visão de que o mundo pode melhorar, mudar se você apenas se esforçar um pouquinho pra acontecer, Baby começa a dançar com Johnny, se esforçando para ajudar e substituir Penny, uma funcionária, numa apresentação em outro hotel, levando Johnny a treiná-la. Baby vai aos poucos amolecendo e abrindo o coração de Johnny com seu jeito de ser e pensar. Os dois entram em um romance completamente apaixonado e verdadeiro, com seus medos e inseguranças. 


Eu tenho medo de tudo. Eu tenho medo do eu vi, do eu fiz, de quem eu sou, e mais que tudo, tenho medo de sair deste quarto e nunca mais, na minha vida inteira, sentir o que sinto quando estou com você.


O filme mostra a luta e preconceito entre classes sociais, quando Jake, pai de Baby, a proíbe de andar com os funcionários, mostra desaprovação a Johnny e também quando o entristece saber que sua filha tinha mentido sobre seu relacionamento. Tal desaprovação atingiu Johnny, uma personagem insegura, que nunca foi defendido, sempre sendo colocado pra baixo por pessoas de "poder". 
O filme mostra bastante essa desigualdade social, como também mostra muito sobre o feminismo, onde tem Penny que engravida e não tem nem suporte financeiro, muito menos suporte do pai da criança e opta pelo aborto; a ideia mulher "vagabunda", da mulher "ideal" e a quebra dessas ideias.

A famosa cena final veio como um desejo de liberdade do casal, livrando-se de tudo e todos que pudessem tentar prendê-los numa gaiola.



 A história veio para mostrar um amor que raramente vemos hoje em dia, que luta pelo outro e por ele mesmo. Pra quem gosta de dança, romance e ainda não assistiu: Vale a pena ver um romance tão singelo quanto esse onde a mensagem é que não devemos deixar nossos medos nos sufocarem e deixar florescer, o ato que nos faz humanos: o ato de amar.

Resenha | "Sr. Daniels" de Brittainy C. Cherry


Hey everybody! Essa é a primeira resenha aqui no blog, originalmente postado por mim no blog Submersos em Palavras. 


Título: Sr. Daniels
Título original: Loving Mr. Daniels
Gênero: Romance/new adult/drama
Autor (a): Brittainy C. Cherry
Editora: Galera Record
Ano: 2015
Onde compro? 010203.
Nota: 3/5

Sinopse: Sr. Daniels - Depois de perder a irmã gêmea para a leucemia, Ashlyn Jennings vê sua vida mudar completamente. Além de ter de aprender a conviver sem parte de si mesma, ela precisa se adaptar a uma nova rotina. Enviada pela mãe para a casa do pai, com quem mal conviveu até então, ela viaja de trem para Edgewood, Wisconsin, carregando poucos pertences, muitas lembranças e uma caixa misteriosa deixada pela irmã.Na estação de trem Ashlyn conhece o músico Daniel, um rapaz lindo e gentil, e a atração é imediata. Os dois compartilham não só o amor pela música e por William Shakespeare mas também a dor provocada por perdas irreparáveis. Ao sentir-se esperançosa quanto a sua nova vida, Ashlyn começa o ano letivo na escola onde o pai é diretor. E não consegue acreditar quando descobre, no primeiro dia de aula, que Daniel, o belo músico de olhos azuis com quem já está completamente envolvida, é o Sr. Daniels, seu professor de inglês. Desorientados, eles precisam manter seu amor em segredo, e são forçados a se ver como dois desconhecidos na escola. E, como se isso já não fosse difícil o bastante, eles ainda precisam tentar de todas as formas superar os antigos problemas e sobreviver a novos e inesperados conflitos.

Antes de ler Sr. Daniels, eu já tinha ideia do que se tratava a estória. New adult não é um gênero que eu costumo gostar por causa da similaridade dos enredos, apesar de ter algumas exceções. O fato de existir um romance entre uma aluna e um professor me chamou atenção, então comecei a ler com esperança de que essa história fugisse do clichê de sempre... Mas não fugiu. 

Ashlyn (e não Ashley!) é uma garota de 19 anos que está terminando o ensino médio. Após perder sua irmã gêmea e confidente, Gabby, vai morar com o pai e sua nova família em outra cidade. Gabby deixou para ela uma lista de coisas para fazer antes de morrer e uma carta para cada um dos itens depois de concluído. Eis que no caminho entre uma cidade e outra, ela se encanta com um belo rapaz no trem que depois cita Shakespeare para ela e a convida para ver sua banda tocar. E assim ela faz. O amor chegou bastante rápido para esses dois. 

Seus olhos eram intensamente azuis e cheios de interesse. Por um segundo, pensei que fossem um portal para um mundo diferente.
Lindos.
De tirar o fôlego.
Brilhantes.
Olhos azuis.
Suspirei. 
Talvez fossem mesmo um portal para um mundo melhor
.

No novo lar da Ashlyn, ela é recebida pela sua madrasta, uma mulher que assiduamente segue as regras da sua igreja; e por seus novos irmãos, Hailey, que se mostra uma ótima amiga, porém bastante vulnerável quando o assunto é o seu namorado; e Ryan, um dos melhores personagens, muito divertido, mas que tem um grande trauma na sua vida e mantém em segredo a sua sexualidade.

Logo no primeiro dia de aula, Ashlyn começa a sofrer bullying por causa do seu corpo. Ela também descobre que o seu professor de Inglês Avançado é o Daniel. E assim começa toda a trama. Já que eles não podem assumir o namoro, então vem mais sofrimento para os dois.
Assim como a Ashlyn, Daniel passa por momentos difíceis, pois seu irmão está envolvido com drogas e seus pais morreram. A tragédia é algo muito frequente nesse livro, então não é recomendado para aqueles que tem o coração fraco. Não mesmo.

Sendo narrado intercalando o ponto de vista de Ashlyn e Daniel, Sr. Daniels é um livro excessivamente dramático e exagerado em muitos aspectos. É bonitinho, cheio de frases fofas, mocinho estereotipado, uma mocinha passando por um trauma e sofrendo bullying no colégio, enfim... Nada de muito novo. 

Ashlyn gosta muito de ler e se diz fã dos livros de Shakespeare, porém as citações se tornam cansativas e não condizem com muitas situações. Percebi certa estranheza em alguns diálogos e situações, mesmo sendo ficção, são coisas muito nonsense. A autora "viajou" legal. Simplesmente não me convenceu. Chegando ao final do livro, a autora resolveu tornar tudo corrido e sem nexo. Informação demais para pouco espaço de tempo. A protagonista tem algumas atitudes infantis e é muito chata. Os melhores personagens sequer estavam vivos... As cartas da Gabby foram o que salvou esse livro, trouxeram muita emoção para a estória que eu adoraria que fosse sobre ela e o Bentley, seu namorado. 


Os capítulos sob a perspectiva do Daniel foram os melhores, na minha opinião. Ele é um cara bastante maduro para a idade. É gentil, atencioso, enfim... um príncipe! Mas poderia ser mais "pé no chão" e não se deixar deslumbrar por um amor repentino, embora verdadeiro, podendo colocar em risco a sua carreira. 

Para quem gosta do estilo clichê, é um bom livro. Cheio de romance, cenas hot e drama, como é típico do gênero. Leitura fácil e rápida para quem se empolgar, porque no meu caso, durou umas boas duas semanas!


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